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Projeto de rotunda em Monção aprovado no segundo semestre de 2020

O Bloco de Esquerda declarou hoje ter sido informado pelo Governo que o projeto para a construção de uma rotunda em São Pedro, Monção será aprovado no início do segundo semestre deste ano.

Em causa está a pretensão, reclamada há vários anos pela Câmara de Monção junto da extinta Estradas de Portugal, agora Infraestruturas de Portugal, de transformação do cruzamento de São Pedro, na Estrada Nacional 202 (EN 202), numa rotunda.

Trata-se de uma zona de reta que se apresenta em plano inclinado e com pouca visibilidade para quem tenta aceder à estrada nacional.

Em comunicado hoje enviado à imprensa, o Bloco de Esquerda explicou que, em resposta a um requerimento do partido, o Ministério das Infraestruturas e Habitação informou que aquela obra faz parte do projeto designado “Melhoria das Condições de Segurança do distrito de Viana do Castelo”, a ser desenvolvido pela Infraestruturas de Portugal.

Na resposta hoje enviada ao BE, o Ministério tutelado por Pedro Nuno Santos explica que aquele projeto “contempla a reformulação geométrica do cruzamento da EN 202”, prevendo a sua “aprovação no início do segundo semestre do presente ano”.

Em dezembro de 2019, na pergunta que dirigiu ao Ministério das Infraestruturas e Habitação, o BE sublinhava a necessidade de “resolução de um problema de sinistralidade rodoviária no cruzamento de São Pedro, por se tratar de uma via “com muito tráfego”.

O partido explicava ter recebido “inúmeras queixas sobre a perigosidade do cruzamento, resultando em muitos acidentes com feridos e até vítimas mortais”.

“A estrada nacional é principal via de ligação entre os concelhos de Melgaço, Monção e Valença, com um fluxo de trânsito considerável. A segurança rodoviária deve ser uma propriedade para as Infraestruturas de Portugal, para que haja uma diminuição da sinistralidade”, reforçava o BE no requerimento.

Em março de 2013, o ex-presidente da Câmara de Monção, José Emílio Moreira, chegou a ameaçar liderar um corte da EN 202 caso ocorresse algum acidente mortal naquele local. “Infelizmente, parece que só desta forma é que se resolvem as coisas em Lisboa”, afirmou, na altura, o ex-autarca socialista.

Na resposta à ameaça do autarca, a Estradas de Portugal (EP) admitiu reformular o cruzamento. “Apesar de este local registar um reduzido índice de sinistralidade, não deixa de merecer a atenção desta empresa, que tem prevista, no Plano de Proximidade, a reformulação da intersecção, visando a melhoria da fluidez do tráfego e de segurança de circulação no local”, explicou, na ocasião, a EP, em comunicado, mas sem adiantar datas para a concretização desta alteração.