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Caminha bate novo recorde com mais de 51 mil turistas registados em 2018

O turismo em Caminha atingiu novos recordes relativamente ao número de hóspedes, dormidas e proveitos neste setor. No ano de 2018, o concelho recebeu 51.354 hóspedes nos hotéis, alojamento local e turismo rural, mais 17,5% do que no ano transato, e registou 93.196 dormidas, uma subida de 10,8% em relação ao ano anterior.

Segundo dados do Anuário Estatístico da Região Norte de 2018, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, e divulgados esta sexta-feira pelo município, “os proveitos recolhidos pelas empresas hoteleiras chegaram a 3,6 milhões de euros, o que significa um crescimento de 14,1% (meio milhão de euros) relativamente a 2017”.

Estes números, de acordo com a autarquia, “batem todos os máximos de anos anteriores, confirmando uma tendência de incremento turístico que vinha sendo assinalada desde o ano de 2014″.

Para o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, citado naquela nota, “os números do INE confirmam o acerto da estratégia do município e são o resultado do esforço de todos os cidadãos, empresas e profissionais que dão o melhor que têm e são para receber quem visita este concelho”.

“O rumo foi traçado e terá continuidade. Desde 2013, o número de hóspedes em Caminha cresceu 120% e os valores dos proveitos da hotelaria subiram 142%. Este ano, há uma nota adicional na informação do INE: pela primeira vez, desde que há registo, a maioria dos hóspedes não vieram nos meses de julho a setembro, mas precisamente no período fora do verão. Em apenas seis anos, atingimos números do outro mundo que exigem que possamos aperfeiçoar as infraestruturas, a programação cultural, o espaço público, na certeza de que quem nos visita possa ficar com uma boa imagem que o faça regressar”, concluiu o autarca.

Caminha é o segundo concelho do Alto Minho com maior número de hóspedes e dormidas registados, sendo apenas ultrapassado pelo município de Viana do Castelo. No ano de 2017, a percentagem de hóspedes estrangeiros em Caminha chegou aos 32,4%, revelando-se como o “número mais alto de sempre”.