A tradição de ornamentar as ruas para a procissão do Corpo de Deus surge no início do século XVIII.
Em vários concelhos do Alto Minho, como é o caso de Ponte de Lima, esta tradição mantém-se nos dias de hoje.
“As ruas cobrem-se de tapetes floridos que refletem o empenho e a devoção dos moradores que, movidos pela fé, trabalham incansavelmente toda a noite, enchendo de cor e formosura as ruas que formam o itinerário da procissão”.
Nesta tarefa participam cada vez mais diversas entidades, que apoiam os moradores e comerciantes do Centro Histórico na elaboração dos tapetes no propósito de manter viva a tradição.
Para dar forma e cor aos desenhos, os moldes são enchidos com serrim, flores e ramos de arbustos, transformando as ruas em verdadeiras obras de arte que deslumbram os olhares dos visitantes.
Uma tradição que se revive nos dias 19 e 20 de junho.