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Combustíveis: Deputados do PSD questionam primeiro-ministro sobre serviços mínimos para o Alto Minho

Os deputados do PSD eleitos pelo Alto Minho, Emília Cerqueira, Carlos Abreu Amorim e Liliana Silva, questionaram o primeiro-ministro sobre os serviços mínimos de abastecimento de combustível no Alto Minho.

Numa pergunta endereçada à Assembleia da República e assinada, os deputados do PSD querem saber se os serviços mínimos de abastecimento, decretados por causa da greve dos motoristas de matérias perigosas, serão alargados ao distrito de Viana do Castelo, depois de terem sido decretados às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Para os três deputados, a situação “já de si injusta e infundada, é particularmente grave no caso do Alto Minho, com danos potenciais de enorme relevância, tendo presente, desde logo, o grande afluxo de emigrantes da nossa diáspora e de turistas que a Região acolhe neste período da Páscoa”.

“Sucede que, segundo as notícias, neste momento, já há um grande número de postos de abastecimento sem combustível e, nos que ainda tem algum combustível, verifica-se uma situação caótica de grande afluxo por parte dos condutores”, sustentam.

Carlos Abreu Amorim, Emília Cerqueira e Liliana Silva acrescentam que “esta situação exige medidas imediatas, de exceção, que retomem a normalidade possível, evitem perdas económicas muito significativas e minimizem os constrangimentos para a população residente e para todos os que se deslocam ao Alto Minho nesta altura de férias de Páscoa, em termos de mobilidade e abastecimento de bens”.

O despacho emitido na noite de terça-feira pelos Ministérios da Administração Interna e do Ambiente e da Transição Energética estabelece serviços mínimos “necessários para satisfazer as necessidades sociais impreteríveis ligadas ao abastecimento de combustíveis e ao transporte de mercadorias perigosas e bens essenciais à economia nacional”.

Entre outros pontos, o despacho indica que os trabalhadores abrangidos pelo aviso de greve dos motoristas de substâncias perigosas devem garantir que o abastecimento de combustíveis “aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos” seja assegurado a 100%, tal como num dia em que não haja greve, e que o abastecimento “aos postos de combustíveis da Grande Lisboa e do Grande Porto” deve ser assegurado a 40% do valor de referência para um dia normal.