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Incêndios: Monção cria zonas de prevenção e segurança em mais de 22 hectares

A Câmara Municipal de Monção está a criar uma rede de faixas de gestão de combustível, em mais de 22 hectares do concelho, para “reduzir o perigo de incêndios florestais, salvaguardando pessoas e bens”, informou hoje aquela autarquia.

As intervenções, segundo explicou hoje a câmara municipal, estão orçadas em 45 mil euros, suportadas pelo município e abrangem o polo empresarial da Lagoa, a Estrada Municipal (EM) 1153, nas freguesias de Cambeses e Longos Vales.

As faixas de gestão de combustível “têm como função diminuir a superfície percorrida pelos incêndios, proteger vias de comunicação, infraestruturas, zonas edificadas e povoamentos florestais e assegurar uma intervenção mais célere e eficaz em caso de incêndio”.

“Desde o início do mandato que olhamos para a prevenção florestal como uma prioridade. Criamos o gabinete de proteção civil, promovemos ações de sensibilização nas freguesias, apoiamos os populares lesados pelos incêndios e estamos a criar zonas de proteção e segurança. O objetivo é garantir condições para minimizar o risco de incêndio florestal, protegendo pessoas e bens” afirmou o presidente da Câmara, António Barbosa, citado na nota enviada à imprensa.

A empreitada agora em curso surge na sequência de “outras iniciativas preventivas como ações de sensibilização nas freguesias e apoio aos munícipes afetados pelos incêndios de 15 de outubro de 2017, através da apresentação de candidaturas junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)”.

Segundo a Câmara de Monção, “aquelas medidas têm sido acompanhadas por diversos apelos do autarca social-democrata junto de Governo, no sentido de acelerar os processos de apoio às pessoas que viram as suas habitações serem destruídas pelo fogo do ano passado”.

O Município realçou que António Barbosa “solicitou ao secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, que, dentro das suas competências, interceda no sentido de desbloquear esta situação penalizadora para quem tanto sofreu com os incêndios e continua a sofrer com este impasse incompreensível”.