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Adega de Monção prevê investir 400 mil euros na reestruturação da vinha

A adega de Monção apresentou uma candidatura ao Regime de Apoio à Reestruturação de Vinhas (VITIS), que prevê um investimento de 400 mil euros, em 2018, numa área superior a 33 hectares, anunciou hoje aquela cooperativa.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a adega de Monção, com 1.600 associados da sub-região Monção e Melgaço, anunciou o arranque da plantação de vinhas de diferentes castas numa área total de mais de 20 hectares, sendo que a replantação das castas Trajadura e Tinta tem como objetivo um aumento de produtividade das vinhas.

“Este programa de reestruturação das vinhas é fundamental para a renovação da paisagem vitícola da região e para o aumento do rendimento dos viticultores”, sublinhou o presidente da adega cooperativa regional de Monção, Armando Fontainhas, citado naquela nota.

O responsável adiantou que o VITIS “é essencial para a renovação e melhoria da qualidade dos vinhos produzidos na região, cujo reconhecimento no mercado obriga a elevar cada vez mais os padrões de exigência do cultivo e produção”.

Segundo números anteriormente fornecido pela adega, fundada em 1958, “são produzidas, por ano, em 1.237 hectares, cerca de oito milhões de quilos de uvas, das quais 60% pertencem à casta Alvarinho”.

A adega de Monção, situada em plena Região Demarcada dos Vinhos Verdes, na sub-região de Monção e Melgaço, à qual foi reconhecido o uso exclusivo da designação de “Vinho Verde Alvarinho”, exporta para a Europa, África, América do Norte e do Sul.

A instituição integra a rede de Pequenas e Médias Empresas (PME) inovadoras da COTEC, resultado da aposta nas tecnologias modernas empregues na vinificação”.